press

Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã se apresenta no Theatro Municipal do RJ


Considerada uma das melhores orquestras sinfônicas do mundo, o conjunto holandês faz apresentação única no Rio de Janeiro, dia 26 de junho, tendo como convidado o pianista russo Denis Matsuev.

Tradição, requinte e arte em sua plenitude. A união destes três fatores explica em parte a indiscutível qualidade superlativa do conjunto holandês, hoje um dos mais importantes grupamentos sinfônicos do mundo. Outro ponto importante é a atuação de seus diretores musicais, apenas seis nos últimos 125 anos, com destaque para os nomes de Willem Mengelberg, Eduard van Beinum, Bernard Haitink e Riccardo Chailly. A Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã é atualmente dirigida pelo não menos notável Mariss Jansons, e já gravou inúmeros LPs e CDs que se tornaram clássicos, especialmente sob a regência de Bernard Haitink. Há poucos anos criou seu próprio selo, que vem lançando uma série de gravações ao vivo, realizadas em sua sala principal, mundialmente famosa pela excepcional acústica.

No dia 26 de junho (quarta-feira) a Orquestra se apresenta em palcos cariocas – é a sexta atração das nove programadas para a Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013, que este ano apresenta sua 20ª edição. No palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, eles apresentam um programa que inclui Wagenaar (De getemde feeks, op. 25  – A megera domada – abertura), Rachmaninov  (Rapsódia sobre um tema de Paganini) e Tchaikovsky (Sinfonia Nº 5 em Mi menor, op. 64).

A apresentação carioca terá como convidado especial o pianista russo Denis Matsuev, um dos mais premiados e respeitados nomes da nova geração da música clássica, que se apresenta habitualmente ao lado das principais orquestras de todo o mundo e é diretor artístico de três importantes festivais internacionais.

A Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos, exposições e grandes musicais.

ORQUESTRA REAL DO CONCERTGEBOUW DE AMSTERDAM

A Orquestra Real do Concertgebouw vem sendo louvada pelos críticos de todo o mundo há vários anos principalmente no tocante a sua sonoridade ímpar. Apesar do som ser algo muito difícil de ser descrito em palavras, a seção de cordas da ORC foi chamada de “aveludada”, o som de seus metais de “dourado”, o timbre de suas madeiras de “distintamente peculiar”, características que, aliadas à sua percussão, conquistaram reputação internacional.

A influência exercida sobre o conjunto por seus regentes titulares  é das mais importantes. O mesmo se aplica a seus músicos. A Orquestra Real do Concertgebouw é integrada por cento e vinte músicos, oriundos de vinte países diferentes. Apesar do seu tamanho, ela funciona mais como um conjunto de câmara em termos de sensibilidade, o que requer tanto um elevado desempenho individual quanto uma grande segurança e confiança mútua. Isto permite que os músicos brilhem, mas tendo sempre em vista o coletivo, o que torna cada concerto uma nova oportunidade para deixar os ouvintes ouvirem o inaudível, sentirem o não sensível e atingirem o inatingível. É quando se dá o momento mágico e o concerto se torna uma verdadeira experiência inesquecível.

A Orquestra Real do Concertgebouw teve, até hoje, seis regentes principais. Mariss Jansons, recebido em setembro de 2004, foi o sexto deles. Precederam-no no posto Willem Kes (regente titular de 1888 a 1895), Willem Mengelberg (1895-1945), Eduard van Beinum (1945–1959), Bernard Haitink (1963–1988) e Riccardo Chailly (1988-2004). Willem Mengelberg lançou os fundamentos da aclamada tradição de Mahler da orquestra. Eduard van Beinum introduziu as sinfonias de Bruckner e a música francesa. Os “Concertos Vesperais de Natal” dirigidos por Bernard Haitink e televisados para vários países europeus trouxeram-lhe grande aclamação. Haitink foi nomeado regente honorário em 1999. Regente emérito desde 2004, Riccardo Chailly deu um grande impulso à programação de música contemporânea e ópera. Sob a direção de Mariss Jansons, a orquestra manteve o foco em compositores como Bruckner, Mahler, Strauss e Brahms, sem esquecer os nomes importantes da composição do século XX; compositores como Shostakovich e Messiaen, aos quais foram devotados amplos projetos temáticos.

Vários compositores tiveram parceria privilegiada com a orquestra. Durante os cinquenta anos sob a direção de Mengelberg a orquestra foi, em diversas ocasiões, regida por grandes compositores, sendo os mais recentes George Benjamin, Oliver Knussen, Tan Dun e Thomas Adès. Eles seguem as pegadas de outros compositores/regentes como Richard Strauss, Gustav Mahler, Claude Debussy, Igor Stravinsky, Bruno Maderna, Witold Lutoslawski, Otto Ketting, Luciano Berio, Pierre Boulez, Hans Werner Henze e John Adams.

A programação da orquestra é baseada em dois elementos essenciais: tradição e renovação. Ao lado de suas aclamadas interpretações da música de Mahler e Bruckner, ela mantém de pé tradições longamente estabelecidas, como as apresentações vesperais da Paixão e do Natal. Há também uma série especial “AAA” (Animada, Aventurosa e Ativa), que apresenta música programada em torno de diversos temas.

A Orquestra também colabora com regentes e especialistas convidados de fama internacional. Caso de Nikolaus Harnoncourt, amplamente responsável pela reputação da orquestra no que tange ao repertório do século XVIII, e que foi indicado regente convidado honorário em outubro de 2000.

Fundada em 1888, a Orquestra do Concertgebouw tem uma longa história. Quando de seu centésimo aniversário, em 1998, ela recebeu oficialmente o nome de “Real”. Neste ano de 2013 está comemorando seu 125º aniversário. Além dos cerca de oitenta concertos apresentados no Concertgebouw de Amsterdam, o conjunto dá quarenta concertos anuais nas principais salas do mundo. A orquestra participa de residências em Paris (Salle Pleyel), Bruxelas (BOZAR) e Londres (Barbican Centre).

Na segunda metade da atual temporada, o conjunto estará empreendendo uma turnê mundial que o levará aos seis continentes em um único ano — a única orquestra até hoje a realizar esta proeza. A ORC atinge um público anual de 250 mil melômanos e graças a transmissões regulares de rádio e televisão, sua exposição torna-se ainda maior. A orquestra já gravou cerca de 1.100 LP, CD e DVD até hoje, muitos dos quais receberam prêmios internacionais. Em 2004 a Orquestra Real do Concertgebouw lançou seu próprio selo, o “RCO Live”.

MARISS JANSONS, Regente principal

Qual o segredo de Mariss Jansons? Como ele consegue elevar suas orquestras ao mais elevado dos níveis e a conquistar reputação internacional? Na edição de dezembro de 2008 da revista Gramophone, ele descreveu sua abordagem da seguinte forma: “Cabe a mim encontrar as qualidades especiais da orquestra e preservá-las. Se, a partir daí, através de um processo natural minha própria individualidade acrescentar algo — e a deles à minha — será ótimo.” E isto aconteceu; tanto que ele foi indicado regente principal da Orquestra Real do Concertgebouw em 2004.

A música está no sangue de Mariss Jansons. Seu pai era regente e sua mãe uma cantora lírica. Quando Mariss ainda era menino, sua família mudou-se para São Petersburgo, onde ele viria mais tarde a estudar violino e regência. Prosseguiu seus estudos com Hans Swarowsky em Viena e Herbert von Karajan em Salzburgo. Em 1973, foi indicado assistente de Yevgeny Mravinsky na orquestra de São Petersburgo, onde seu pai também havia regido. Entre 1979 e 2000, foi diretor musical da Filarmônica de Oslo, levando o conjunto a um nível excepcional. Em 2013, recebeu carta branca do Concergebouw em sua famosa série Orquestras Sinfônicas Famosas do Mundo.

Jansons apresentou-se inúmeras vezes pelo mundo a fora como regente convidado das Filarmônicas de Berlim, Viena e Londres, e das principais orquestras dos Estados Unidos. Foi nomeado diretor musical da Orquestra Sinfônica de Pittsburgh em 1997 (posto em que se manteve até 2004) e da Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera em 2003. Dirigiu a Orquestra Real do Concertgebouw pela primeira vez em 1988, voltando a regê-la praticamente todos os anos a partir de então, até ser nomeado seu regente principal em 2004. Ele é o sexto maestro a assumir este posto desde a fundação da orquestra, em 1888.

Jansons recebeu várias distinções por seus trabalhos, aí incluídas a de membro honorário da Academia Real de Música de Londres e o Gesellschaft der Musikfreunde de Viena. É também o recipiendário da Condecoração Austríaca de Honra da Ciência e da Arte e da mais elevada honraria de Latvia, a Ordem das Três Estrelas, que lhe foi conferida em 2006. Em outubro de 2011, a revista Opernwelt o apontou como “Regente do Ano”, por suas apresentações de Yevgeny Onegin com a Orquestra Real do Concertgebouw na Ópera Holandesa. Em novembro de 2011 recebeu a Ordem Bávara Maximilian para a Ciência e a Arte. Em outubro de 2012 conquistou o Prêmio IJ por sua importante contribuição ao desenvolvimento econômico e promoção da cidade de Amsterdam e, em junho de 2013, o Prêmio Musical Ernst von Siemens.

DENIS MATSUEV, pianista

Desde o seu triunfo no XI Concurso de Internacional de Piano Tchaikovsky de Moscou, em 1998, Matsuev tornou-se uma das estrelas de mais rápida ascensão na cena internacional, estabelecendo-se rapidamente como um dos mais solicitados pianistas de sua geração. Laureado do prestigioso Prêmio de Música Shostakovich e do Prêmio Estatal da Federação Russa de Literatura e Artes, Matsuev apresentou-se em centenas de recitais nas mais prestigiosas e lendárias salas do mundo.

Em concertos, colabora com orquestras importantes como a Filarmônica de Nova York, Sinfônica de Chicago, Filarmônica de Berlim, Sinfônica e Filarmônica de Londres, Gewandhaus de Leipzig, Sinfônica da Rádio da Baviera, WDR de Colônia, Sinfônica da Rádio de Frankfurt e da BBC, Philharmonia de Londres, Maggio Musicale Fiorentino e Accademia Nazionale di Santa Cecilia e Orchestre National de France, entre outras. É presença constante também junto às lendárias orquestras russas, como a Filarmônica de São Petersburgo, Orquestra do Mariinsky e Orquestra Nacional Russa, sempre com regentes do gabarito de Lorin Maazel, Valery Gergiev, Mariss Jansons, Yuri Temirkanov, Kurt Masur, Paavo Järvi, Antonio Pappano, Semyon Bishkov, Iván Fischer e Vladimir Fedoseyev. Além disto, apresenta-se como convidado dos festivais mais prestigiosos do mundo, dentre eles os de Ravinia e Hollywood Bowl nos Estados Unidos, BBC Proms e Edinburgo na Inglaterra, Schleswig-Holstein, Rheingau, Festspielhaus Baden-Baden na Alemanha, Chopin na Polônia e La Roque d’Antheron na França.

Em dezembro de 2007, a Sony BMG lançou um disco de Matsuev com o título de Unknown Rachmaninoff, que recebeu críticas consagradoras, louvando sua execução e criatividade. Seu recital no Carnegie Hall em novembro de 2007 foi gravado e lançado em 2009 sob o título de Denis Matsuev – Concert at Carnegie Hall.

Em dezembro de 2009, o recém-criado selo Mariinsky lançou o Concerto para piano nº 3 de Rachmaninov com Valery Gergiev e a Orquestra Mariinsky. Posteriormente, o mesmo selo lançou, com a mesma equipe, os Concertos Nos. 1 e 2 de Shostakovich e o Concerto Nº 5 de Shchedrin, seguidos por um CD com os concertos de Shostakovich. Para o Red Seal da RCA, registrou Matsuev Liszt, disco gravado com a Orquestra Nacional Russa dirigida por Mikhail Pletnev. Para o ClassicsToday.com (EUA), “Denis Matsuev é um pianista estupendo. Ele molda o punhado de notas do Terceiro Concerto com consumada maestria…”

Denis Matsuev é Diretor Artístico de três importantes festivais internacionais: Festival Musical de Annecy, na França, “Estrelas em Baikai” em Irkutsk, Sibéria, e “Crescendo”, uma série de eventos apresentada em várias cidades como Moscou, São Petersburgo, Yekaterinburg, Telavive, Kaliningrado, Paris e Nova York.

Dell’Arte Soluções Culturais

A Dell’Arte Soluções Culturais (dellarte.com.br) é uma das maiores empresas do gênero na América Latina, contabilizando mais de 1.500 espetáculos realizados e um público total superior a 3,5 milhões de espectadores, que prestigiaram apresentações memoráveis de artistas de primeira grandeza. Mais que apenas uma produtora a Dell’Arte é uma agência de soluções culturais, responsável por curadorias artísticas, consultorias e prestação de serviços operacionais na área da cultura. O principal objetivo da empresa é cuidar da boa receptividade à arte, com a criação de projetos adequados às diferentes cidades brasileiras e latino-americanas. Música clássica e contemporânea, balés e óperas, festivais e eventos corporativos. Este é o universo de atuação da Dell’Arte há três décadas.

Em sua história a Dell’Arte apostou no tripé formado pela excelência da produção executiva a partir da criação de uma infraestrutura própria para cuidar diretamente de todas as etapas; a qualidade artística de suas atrações e ainda o estabelecimento de parcerias sólidas com a iniciativa pública e privada para viabilizar empreendimentos de alto nível. A filosofia da empresa tem ainda como pilares o apoio aos novos talentos, a formação de platéias e a criação de projetos sócio-culturais que permitam o acesso de todos à arte.

A expertise adquirida em três décadas de atividade – em 2012 a Dell’Arte comemorou seus 30 anos de existência, permitiu que a empresa expandisse sua área de atuação para além da produção. A Dell’Arte oferece todo suporte para a realização de eventos empresariais: da concepção do projeto ao marketing de relacionamento, e ainda a programação visual e a estratégia de divulgação – incluindo RSVP por telefone e mail e entrega protocolada de convites e brindes. A empresa também é conhecida pelo trabalho de consultoria de incentivos fiscais, que inclui análise potencial de patrocínios, sob as Leis municipal, estadual e federal, garantindo ainda a prestação de contas em âmbito nacional.

Programa

Wagenaar – De getemde feeks, op. 25 (A megera domada) – abertura
Rachmaninov – Rapsódia sobre um tema de Paganini
Tchaikovsky – Sinfonia Nº 5 em Mi menor, op. 64

Serviço

Data: 26 de junho de 2013 (quarta-feira)
Horário: 20h30
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Vendas: Theatro Municipal; www.ingresso.com

Tel: 4002-0019

Classificação etária: 10 anos

Preços:

PLATEIA/B. NOBRE                R$ 450,00
B. SUPERIOR                          R$ 230,00
GALERIA                                   R$ 110,00
GALERIA LAT                           R$ 80,00
GALERIA I.J.K                          R$ 30,00

Descontos:
Idosos/Estudantes                               50%
Clientes Bradesco Seguros               30%
Assinante O Globo                               30%


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


Formulário de credenciamento


Instituição

Editoria

Credenciado 1

Press Kit


Galeria de Imagens

Faça o download do Press Kit


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque