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Uma lista de filmes com temática LGBT para você assistir


Com o Dia do Orgulho LGBT chegando, confira uma lista de filmes com a temática para você assistir, se identificar ou aprender mais sobre essas pessoas

No dia 28 de junho comemora-se o Orgulho LGBT, data que lembra a luta de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans contra as batidas policiais que aconteciam em um bar em Nova York, o Stonewall Inn, um local onde todos podiam se reunir e se expressar como queriam. O episódio, que aconteceu em 1969, ficou conhecido como Rebelião de Stonewall, que deu início ao movimento LGBT moderno.

Quase 47 anos depois, a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença, o casamento entre pessoas do mesmo gênero já é aceito em alguns países, contudo, gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans ainda enfrentam a invisibilidade – especialmente as pessoas trans, que lutam para ter direitos básicos -, a violência e a falta de leis que protejam esse grupo.

Se você não acha que ser LGBT em 2016 é algo difícil, vale lembrar o escândalo que se cria quando uma novela anuncia um beijo entre dois homens e duas mulheres, ou o ataque à boate gay em Orlando no dia 12 de junho. Também vale destacar que o Brasil lidera o ranking de países que mais mata essas pessoas.

Portanto, em um mundo que tenta o tempo todo nos apagar, afirmar nosso orgulho de existir é resistir e mostrar que nós não nos calaremos.

Dito tudo isso, aqui vai uma lista de filmes com temática LGBT para você comemorar seu orgulho de fazer parte do arco-íris, ou até mesmo para aprender mais sobre essas pessoas. Para montá-la, perguntei aos meus seguidores no Twitter seus filmes com a temática que mais gostam, além de acrescentar alguns que estão entre os meus preferidos.

Caso o seu não esteja aqui, sinta-se livre para acrescentá-lo nos comentários:

“C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor”

Assim que perguntei no Twitter, “C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor” foi um dos filmes mais citados. A história é de Zac, um menino, que possui quatro irmãos, e cresce em uma família cujo pai é conservador, ao mesmo tempo em que luta para construir sua identidade e descobre sua sexualidade.

“O Segredo de Brokeback Mountain”

“O Segredo de Brokeback Mountain” foi outro dos mais lembrados. No filme, acompanhamos o difícil relacionamento entre os caubóis Ennis del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal), em uma época (década de 60) em que a homossexualidade era vista como uma doença e ser gay era ainda muito mais difícil do que é hoje. O longa mostra como é caro o preço que se paga quando não se pode ser quem realmente é.

“Orgulho e Esperança”

O ano é 1984. Margaret Thatcher está no poder e tem um plano de destruir 20 minas de carvão no Reino Unido, o que faz com que os mineiros entrem em greve. Para ajudar essas pessoas e suas famílias, um grupo de ativistas gays e lésbicas decide arrecadar dinheiro, mas a União Nacional dos Mineiros não gosta muito da ideia de receber a ajuda financeira deles. Contudo, isso não impede essas pessoas de seguir em frente com seu objetivo. A história é baseada em fatos reais.

“The Normal Heart”

“The Normal Heart” conta a história da epidemia da AIDS nos Estados Unidos durante a década de 80. Como a maioria dos infectados eram homossexuais, a doença ficou conhecida como “câncer gay”. É aí que o escritor Ned Weeks (Mark Ruffalo) começa uma batalha para criar conscientização sobre o tema, mas seu jeito difícil assusta as pessoas ao invés de aproximá-las. No elenco também estão Matt Bomer, Julia Roberts e Jim Parsons.

“Transamérica”

O filme independente conta a história da transexual Bree (Felicity Huffman), que está prestes a fazer a cirurgia de redesignação sexual, quando descobre que tem um filho adolescente que precisa de sua ajuda. Ela vai até Nova York para buscá-lo e depois partem juntos até Los Angeles, enquanto vão descobrindo mais um sobre o outro durante a viagem.

“Eu Matei Minha Mãe”

Filme de Xavier Dolan, que também atua na obra, “Eu Matei Minha Mãe” mostra o difícil relacionamento entre o protagonista e sua mãe, Chantale (Anne Dorval). Tudo fica ainda mais complicado quando ele conhece a mãe de seu namorado, uma mulher muito mais liberal, que inclusive aceita a homossexualidade do filho.

“Um Estranho no Lago”

Durante o verão, um lago é utilizado por homens gays como praia de nudismo, cujo bosque é usado para relações sexuais. Franck (Pierre Deladonchamps) vai constantemente ao local e um dia faz amizade com Henri (Patrick d’Assumção), que vai ao lago sem ter qualquer interesse em outros homens. Duranta o filme, Franck acaba se apaixonando por um novato, sem ter ideia do homem perigoso que ele pode ser.

“Carol”

O indicado ao Oscar deste ano foi uma das obras mais sensíveis e belas entre os filmes indicados ao prêmio. Baseado no livro de Patricia Highsmith, “Carol” narra o relacionamento entre a personagem-título, uma rica mulher mais velha (Cate Blanchett) e uma garota mais nova, a inocente Therese (Rooney Mara). A beleza do longa está nos olhares, nos gestos e no silêncio entre as duas mulheres.

“Além da Fronteira”

“Nimer, um estudante palestino, e Roy, um advogado israelense, apaixonam-se desde a primeira vez em que se encontram. À medida em que a relação dos dois se desenvolve, Nimer tem que lidar com sua família conservadora e com sua condição de palestino morando em Israel. A situação piora quando um amigo próximo é capturado em Tel Aviv e assassinado na Cisjordânia.”

“Tangerine”

“Tangerine” narra a história de Sin-Dee Rella (Kitana Kiki Rodriguez), uma prostituta trans e recém-saída da cadeia, que descobre que seu namorado e cafetão, Chester (James Ransone), está traindo-a com uma mulher cisgênera. É sua amiga e também prostituta, Alexandra (Mya Taylor) quem conta o rumor, e as duas vão juntas tirar a história a limpo. Além do fato das duas atrizes serem transgênero, outro destaque do filme é sua execução: o diretor Sean S. Baker filmou o longa em um iPhone 5S.

“Boy Meets Girl”

O filme é estrelado por Michelle Hendley, uma mulher trans à procura do amor. Ao seu lado, ela possui seu melhor amigo da vida toda, Robby (Michael Welch), que parece ter uma paixão secreta por ela. Para sacudir tudo, há a bissexual Francesca (Alexandra Turshen), que está noiva de um oficial da marinha e acaba se envolvendo com nossa protagonista. Embora pareça uma comédia romântica comum, “Boy Meets Girl” retrata a dificuldade das pessoas trans em encontrarem o amor.

“Kátia”

“Kátia” é um documentário que conta a história de Kátia Tapety, a primeira travesti a ser eleita a um cargo político no Brasil, sendo vereadora três vezes e vice-prefeita de Oeiras, um município no sertão nordestino. O filme ganhou vários prêmios, entre eles Melhor Longa, na 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.

“Praia do Futuro”

“Praia do Futuro” é estrelado por Wagner Moura, que vive um salva-vidas na Praia do Futuro, e que possui um irmão mais novo, que o vê como um grande herói. Certo dia, após não conseguir salvar um rapaz, o protagonista conhece um alemão, Konrad (Clemens Schick), por quem se apaixona e parte com ele para Berlim. Anos depois, seu irmão decide ir atrás dele para um acerto de contas.

“Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”

A maioria dos filmes sobre homossexualidade trata o tema a partir das experiências dos adultos. Em “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, Léo (Ghilherme Lobo) é um adolescente cego e com apenas uma amiga, Giovana (Tess Amorim). Sua vida muda quando conhece Gabriel (Fabio Audi) com quem acaba descobrindo mais do que apenas uma amizade.

“Milk – A Voz da Igualdade”

“Milk – A Voz da Igualdade” conta a história real do político e ativista Harvey Milk, o primeiro homossexual declarado a ser eleito para um cargo público. Em São Francisco, ele luta para conseguir igualdade entre todas as pessoas.

“As Horas”

“Em três tempos distintos, três mulheres, três vidas, uma conexão. Nos anos 20, a perturbada escritora Virginia Woolf escreveu seu primeiro grande romance, “A Senhora Dalloway”. Duas décadas mais tarde, a dona de casa Laura Brown, repensa toda sua vida e seus desejos enquanto lê o mesmo livro.

Na Nova Iorque dos dias de hoje, a editora Clarissa Vaugham concentra toda sua dedicação ao amigo Richard, um poeta por quem é profundamente apaixonada e que está com AIDS, à beira da morte. Assim como no princípio, as sensíveis histórias dessas três mulheres se fundem num desfecho surpreendente.”

“Azul É a Cor Mais Quente”

O filme francês “Azul É a Cor Mais Quente” traz a história da jovem Adèle (Adèle Exarchopoulos), que se apaixona por Emma (Léa Seydoux). Contudo, a menina não pode contar a ninguém sobre seu desejo, ao mesmo tempo em que ama perdidamente sua namorada.

*Por Artur Francischi do Prosa Livre


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