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The Vamps fala sobre sua carreira para a Paper Magazine


Recentemente, a Paper Magazine se encontrou com a The Vamps para uma entrevista sobre a sua contínua comparação com a One Direction, seus relacionamentos, lançamentos, fatos engraçados nos shows e o que mudou na banda desde sua formação, em 2012.

Confira abaixo a entrevista traduzida:

James McVey (@iamjamesmcvey), o guitarrista de 21 anos da banda britânica The Vamps (@wearethevamps) está pensando.

“O que mudou desde que nós começamos?” ele reflete. Ele cutuca o suéter do cantor Brad Simpson (@bradleywillsimpson).

“Olhe isso,” ele disse. Simpson gentilmente levanta seu rosto angelical, revelando a pele bronzeada e pelos em seu estômago.

“Brad tem uma trilha de caracol”, McVey sorri e aponta “Ele não tinha isso quando nós começamos.”

A resposta de McVey é, inevitavelmente, uma brincadeira — a banda literalmente cresceu desde sua formação, como adolescentes em 2012.

Simpson (20), o baterista Tristan Evans, McVey (21) e o baixista Connor Ball (20, e está ausente, recuperando-se da cirurgia no joelho) vieram como qualquer banda moderna – por meio do poder do YouTube, Facebook e amigos em comum. Inicialmente, depois deles ganharem atenção pelos covers no YouTube, seu primeiro single em 2013, “Can We Dance”, e em 2014 o álbum, Meet The Vamps, os tornaram um nome familiar no Reino Unido, Austrália e Ásia.

Em dois anos desde então, o quarteto tem gravado implacavelmente (seu segundo álbum, Wake Up, veio ano passado) e tocado em arenas ao redor do globo (eles também apoiam os gostos de Taylor Swift). Como seu perfil tem amadurecido, eles vêm sendo amplamente considerados como um dos cantos do triângulo formado ainda por One Direction e 5 Seconds Of Summer. Esta posição, embora invejável, tem ganhado a marca do grupo pela mídia como uma “boyband”, apesar de The Vamps escrever e tocar suas próprias músicas.

Simpson encolhe os ombros. “Eu não acho que nós lutamos contra isso,” ele diz, explicando que, na paisagem musical dominada pela música eletrônica e artistas de hip-hop, é provável que qualquer grupo de jovens, homens atraentes fazendo pop rock com guitarra pesada sejam chamados de “boyband.” Ele adiciona:

Nós não nos importamos. Na indústria de hoje, há uma grande falta de guitarras e as bandas pop são categorizadas. Mas se as pessoas realmente querem saber quem The Vamps é, venha ver nossos shows ao vivo — a opinião das pessoas sempre é alterada depois disso.”

Hábeis compositores, a banda frequentemente escreve hinos em singles, como “Wake Up” ou com banjo, “Wild Heart”, e ultimamente os álbuns são um eclético mix de inspirações.

“É tempo de se desafiar. O primeiro álbum foi mais um mix de sons”, Simpson explica. Tudo da “influência folk das baladas do Bruno Mars . O segundo álbum, Wake Up, foi mais coerente e ligado musicalmente. É hora de experimentar, e tem o benefício de ter quatro caras na banda com diferentes gostos musicais.”

Junto com o começo do terceiro álbum e em turnê com o segundo, os caras estão expandindo o território com a criação de sua gravadora própria, Steady Records; eles já assinaram a gravadora com duas bandas, The Tide de Los Angeles e o trio do Reino Unido, New Hope Club.

“Nós temos visto o quanto eles estão animados com a gravadora, com o desenvolvimento das músicas e como o mundo responde”, Simpson diz. “Esperançosamente nós temos o conhecimento para passar para os caras de 16 anos que estão vindo.”

A escolha da The Vamps sobre os atos voa contra a indústria escrava dos produtores de dança, mas Simpson, Evans e McVey, enfaticamente seguram suas mãos, riem e tentam esconder a ideia de se tornarem os salvadores das jovens bandas.

A conversa instantaneamente muda para sua turnê, a qual os leva para a Europa, América do Sul, México, Canadá e Estados Unidos, McVey chama “um desafio, na dimensão disso.” Ele continua:

“Nós fomos muito sortudos de estar em turnê aqui no último verão por cinco semanas e não fizemos nem metade da América, então nós realmente estamos querendo explorar mais.”

Com uma predominância na fã-base feminina (algumas delas encontram eles com calafrios, no chuvisco, nos portões do estúdio), The Vamps aprecia a devoção e energia das fãs, mas eles riem dos gestos estranhos que eles testemunham nos shows.

“Eu tive uma caixa de Jaffa Cakes jogada nas minhas regiões baixas,” relembra McVey, se divertindo com a experiência de ser alvo de biscoitos de chocolate. “Na verdade, eu já fui batido na cabeça por um sapato. Sapato do Brad, e uma garrafa.”

E enquanto as notícias da pausa da 1D chocou o mundo pop ano passado, The Vamps não mostra nenhum sinal de fadiga apesar de uma agenda agitada, que eles atribuem à três coisas:

“Você sabe seu lugar e o que você faz para estar na banda, dê a cada um espaço, e não fale tão sério”, Evans diz.

“Nós somos sortudos. Isso nos ajuda a nos sentirmos fortes sobre algo que significaria nossa queda sobre algum outro membro!”, adiciona Simpson.

Eles levam esse nível de abordagem para outras relações. Apesar de Evans remarcar que “alguns de nós estão fora de relacionamentos, alguns de nós estão em relacionamentos. Você nunca saberá,” Simpson reconhece:

“A melhor coisa é encontrar alguém que consegue entrar em acordo com sua vida, quem tem sua vida acontecendo. Se é um relacionamento ou apenas ficar junto com grande frequência… é encontrar a pessoa certa. Esta é a vida, não é? Não importa o que [trabalho] você está fazendo.”

Mas a grande questão ainda é: The Vamps poderia ser o próximo 1D? “Há grandes sapatos para preencher,” Evans diz levemente. Para McVey, a prioridade é apenas focar em ser The Vamps.

“Eu espero que nós façamos isso por muitos anos. É uma vergonha a 1D ter ido, mas se seus fãs querem ouvir outras músicas,” ele lentamente abre um sorriso, “eles podem ouvir nossa música se eles quiserem!”

Por Vamily Brazil


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