press

Série Dell’Arte Concertos Internacionais: Kathleen Battle


Considerada uma das mais belas vozes da cena lírica internacional de todos os tempos, o soprano norte-americana Kathleen Battle é a próxima atração da Série Dell’Arte Concertos Internacionais 2008.

Uma das maiores estrelas da música clássica internacional, surgida nos anos 80, o soprano Kathleen Battle notabilizou-se por uma voz de extrema beleza aliada a uma precisão técnica impressionante. Requisitada pelas mais importantes casas de espetáculo do mundo inteiro, Battle teve em Jessye Norman uma de suas mais importantes parceiras, tanto na cena lírica como em recitais de “Negro Spirituals”.

Katheen Battle se apresenta no dia 19 de maio, dentro da programação 2008 daSérie Dell’Arte Concertos Internacionais,patrocinada pela Bradesco Seguros e Previdência, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, acompanhada pela Orquestra Sinfônica Brasileira, regida por seu maestro titular e diretor artístico, Roberto Minczuk. Battle também fará uma apresentação dentro da temporada da própria orquestra, no dia 16 de maio, também no Theatro Municipal.

Dona de uma voz de timbre excepcional, considerada uma das mais cristalinas já surgidas no mundo da ópera, Kathleen Battle vem se dedicando nos últimos tempos aos recitais e à musica de concerto, cujo repertório ela vem estudando criteriosamente, acrescentando sempre novos números aos seus programas.

Kathleen Battle, Soprano
O crítico do The Washington Post foi categórico ao afirmar que a voz luminosa do soprano Kathleen Battle“foge de qualquer classificação, colocando-se na categoria de uma das mais belas do mundo”. Além das incontáveis honras que lhe foram prestadas ao longo de toda a carreira, a maior peculiaridade do soprano coloratura é sua habilidade quase mágica de criar um firme vínculo emocional entre ela, sua música e seu público.

Natural de Portsmouth, Ohio, onde passou sua juventude, Battle era a mais jovem de sete filhos. Começou a cantar na igreja e na escola — caminho semelhante ao das maiores cantoras negras dos Estados Unidos — e tudo o que queria era tornar-se professora de música. Para a sorte do público de todo o mundo, não foi o que aconteceu, e ela encontrou outra forma de compartilhar seu amor à música. Através de seu dom natural, inteligência musical e trabalho árduo, sua voz chegou ao ápice do mundo clássico. Durante sua carreira notável, que a levou aos palcos das maiores salas de concerto e casas de ópera de todo o mundo, a crítica especializada nunca se cansou de aclamar sua voz límpida e tecnicamente impecável.

De forma bastante poética, sua voz tem sido comparada a “a beleza etérea do luar do inverno” (The Washington Post), “um encontro paradoxal entre o céu e a terra” (Philadelphia Inquirer) e a “um creme delicioso que jorra incessante de uma jarra milagrosa” (The New York Times), entre tantos outros elogios.

Kathleen Battle graduou-se e obteve seu mestrado no Conservatório de Música da Universidade de Cincinnati. Estreou profissionalmente no Festival de Spoleto. Cinco anos depois faria seu “debut” no Metropolitan Opera. Sua voz de soprano lírico e seu talento artístico único não tardaram a cativar o público de todo o mundo, fazendo dela uma das cantoras mais aclamadas de sua época.

O repertório de Kathleen Battle alcança três séculos, desde o barroco até obras contemporâneas. Seus inúmeros sucessos operísticos atingem desde Handel (Cleópatra, na estréia de Giulio Cesare no Metropolitan) até Richard Strauss (Sophie, Zdenka, Zerbinetta). Em sua estréia como Zerbinetta, de Ariadne auf Naxos, no Covent Garden, Battle tornou-se a primeira americana a receber o prêmio Laurence Olivier de melhor performance em ópera. Ela também se distinguiu como uma das maiores intérpretes de Mozart (Susanna, Despina, Pamina, e Zerlina), Rossini (O Barbeiro de Sevilha) e Donizetti (O Elixir de amor, Don Pasquale, A filha do Regimento). Nas palavras do crítico Tim Page, “O território natural de Battle é a música serena, doce, estaticamente juvenil. Neste repertório, ela é inigualável”

Em recitais, Kathleen Battle tem encantando o público de todo o mundo com sua beleza vocal e arte incomparáveis. Em sua estréia no Carnegie Hall, o New York Newsday declarou, “em uma época onde o recital de cantores líricos virou coisa do tempo dos dinossauros, este realmente é um retorno espetacular”. Pelo CD gravado neste recital, ela recebeu um dos seus 3 grammys somente da categoria melhor vocal solo clássico.

Kathleen Battle trabalhou com os mais notáveis artistas de nossa era e apresentou-se com as maiores orquestras do mundo em Viena, Berlim, Paris, Nova Iorque, Boston, Chicago, Filadélfia, Cleveland e Los Angeles. Também se apresenta regularmente nos festivais de Salzburgo, Ravinia, Tanglewood, Blossom, Hollywood Bowl, Mann Music Center, Caramoor e Cincinnati’s May.

Battle notabilizou-se ainda como uma das maiores intérpretes de “Negro spirituals” da atualidade. O concerto dedicado ao gênero do qual participou no Carnegie Hall de Nova Iorque, ao lado da grande Jessye Norman, sob a direção de James Levine, foi registrado em vídeo que correu o mundo, tornando-se uma peça antológica e um “best seller” sem par na categoria. Segundo o Vienna Kurier, “Kathleen Battle cantou de uma maneira tão espetacular e celeste o spiritual Heaven is one beautiful place, que ela própria chegou muito perto do céu”.

Cinco vezes agraciada com o Grammy, Kathleen Battle tem uma longa lista de gravações em sua bagagem, além de apresentações na televisão, que levaram sua voz e musicalidade a milhões de lares em todo o mundo. O repertório gravado da diva, que além das peças líricas inclui “spirituals” e jazz, abrange um leque amplo e pouco comum da música, indo do Barroco ao ciclo de canções Honey and Rue do compositor André Previn, encomendado especialmente para ela para as comemorações dos 100 anos do Carnegie Hall, com textos de Toni Morrison, laureado com o Prêmio Nobel.

Buscando sempre expandir seus horizontes artísticos, Kathleen Battle cercou-se de grandes músicos de jazz para seu primeiro álbum “crossover”, So Many Stars (Sony Classical), uma compilação de acalantos, “spirituals” e canções folclóricas. Comentando seus dons extraordinários como cantora de jazz, The Detroit News observou: “Quando Battle e seu trio de jazz ocuparam o palco, o esplendor musical foi de tal magnitude, que o ouvido mal pode captar.”

Desde a sua época de estudante Kathleen Battle vem colaborando com colegas que se colocam entre os mais talentosos músicos do mundo. Ela foi solista favorita das principais orquestras do mundo e de regentes do nível de um Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Seiji Ozawa, Leonard Slatkin, André Previn, Claudio Abbado, Sir Georg Solti, James Levine, Lorin Maazel e Sir Neville Marriner. Sua parceria com o soprano Jessye Norman, com os tenores Luciano Pavarotti e Plácido Domingo, com o violinista Itzhak Perlman, o trompetista Wynton Marsalis, o guitarrista Christopher Parkening, os flautistas Jean-Pierre Rampal e Hubert Laws, e com o falecido saxofonista Grover Washington Jr, para citar apenas alguns, estão documentadas em várias gravações e vídeos.

Kathleen Battle é detentora de seis doutorados honorários de universidades americanas. Em 1999, foi empossada no National Association for the Advancement of Colored People Image Hall of Fame.

A Orquestra Sinfônica Brasileira
A Orquestra Sinfônica Brasileira é uma das mais importantes orquestras brasileiras e tem quase 68 anos de existência. Sua sede fica na cidade do Rio de Janeiro. Foi criada em 11 de julho de 1940 pelo maestro José Siqueira, e teve como primeiro diretor artístico o regente húngaro Eugen Szenkar.

Na década de 70, a OSB alcançou projeção com a criação do Projeto Aquarius, que aproximava a música clássica das camadas mais populares, em concertos na Quinta da Boa Vista, entre outros lugares. Também nessa década Isaac Karabtchevsky assumiu a direção artística da OSB, onde ficou por 26 anos.

Os três tenores, José Carreras, Plácido Domingo e Luciano Pavarotti apresentaram-se com a OSB na década de 90. Isaac Karabtchevsky deixou suas funções de diretor artístico e Roberto Tibiriçá assumiu a direção artística em 1995 até 1998. Em outubro de 1998, Yeruham Scharovsky foi nomeado Diretor Artístico e Maestro Titular da OSB, implementando vários projetos como a Orquestra Jovem da OSB, Master Classes, Escola da OSB e NTB.

Em setembro de 2001 a orquestra apresentou-se no Central Park e no Lincoln Center, em Nova York, em comemoração à Independência do Brasil. Em janeiro do mesmo ano, fez parte da abertura do Rock in Rio III, apresentando-se para mais de 120 mil pessoas, e realizou uma turnê com concertos ao ar livre no norte e nordeste do Brasil. A importante parceira com a Prefeitura do Rio de Janeiro nasceu em 2002, e com ela o convite para ocupar uma nova sede, a Cidade da Música, com inauguração prevista para este ano. Desde 2005, a OSB tem o paulista Roberto Minczuk como seu novo maestro e diretor artístico.

Dell’Arte Soluções Culturais
Levando adiante seu objetivo de formação de novas platéias, a Dell’Arte Soluções Culturais mantém em 2008 o trabalho de ação social que vem sendo desenvolvido nos últimos anos com muito sucesso. Dirigido a grupos de crianças e adolescentes oriundos de comunidades carentes e assistidos por Ongs com trabalhos de reconhecida seriedade, a ação social consiste não apenas em levar este “público em formação” aos concertos, mas também em  oferecer uma noção da importância do que vão assistir. Assim, antes de cada apresentação uma palestra é ministrada por especialistas, que apresentam, em tom coloquial, as informações essenciais  para a compreensão do concerto. Vale lembrar que a quase totalidade dos jovens contemplados pela ação social nunca antes havia entrado no Municipal ou assistido a um espetáculo do gênero.

Fundada pela professora e musicista Myrian Dauelsberg (Doutora em musicologia pela Sorbonne, professora e orientadora de mestrado na Escola de Música da UFRJ, ex-Diretora da Sala Cecília Meireles, ex-chefe de Gabinete do Ministério da Educação e Cultura, entre outros), atualmente presidente da empresa, a Dell’Arte tem marcado a cena cultural brasileira com a realização de grandes espetáculos de música clássica, óperas e balés. Em seus 26 anos de atividade, firmou-se como uma da principais empresas promotoras de evento da América Latina.
A empresa  apresenta  hoje um dos mais sólidos e significativos portfólios de realizações artísticas da América do Sul, com estrelas do porte de Luciano Pavarotti, Jessye Norman, José Carreras, Plácido Domingo, Kiri Te Kanawa, Lorin Maazel, Daniel Baremboim, Simon Rattle, Kurt Mazur, Evgeny Kissin, Max Vengerov, Martha Argerich, Kirov Ballet, Ballet Bolshoi, Ballet da Ópera de Paris, New York City Ballet, New York Philharmonic Orchestra, Maurice Béjart, Antonio Gades, Sinfônica de Berlim, Filârmonica de Viena, MOMIX, Mitslav Rostropovich, Tereza Berganza, Monserrat Caballé, entre centenas de outras atrações.

A Dell’Arte foi também pioneira na implantação de festivais no Estado do Rio de Janeiro (Friburgo, Teresópolis e Petrópolis), consciente da vocação turística do estado e da necessidade de interiozação da cultura e de formação de novas platéias para as artes.

Paralelamente aos grandes eventos internacionais, o apoio a novos talentos sempre foi uma constante nas diretrizes da empresa, através de inúmeras séries concebidas com este intuito e da concessão do Prêmio Dell´Arte a grandes talentos brasileiros.
A difusão da cultura brasileira no exterior é outra vertente que se consolida a cada ano, através de realização de turnês internacionais para companhias de dança e solistas brasileiros. Recentemente produziu o musical Brasil Brasileiro, sob a direção de Cláudio Segovia, que se transformou em um dos maiores sucessos de público e de crítica nas principais capitais européias.

Responsável por agenciamentos artísticos, consultorias e prestação  de serviços operacionais na área da cultura,  a Dell’Arte é hoje uma das grandes empresas brasileiras da área cultural que mantém a excelência e a qualidade artística como denominadores comuns de todas as suas realizações.

Site: www.dellarte.com.br

 

Programa
“Una Voce Poco Fa” (O Barveiro de Sevilha) – Rossini
“O mio babbino caro” (Gianni Schicchi) – Puccini
” Melodia Sentimental” – Heitor Villa-Lobos
“Elegia Eterna” – Enrique Granados (Orquestração de Robert Sadin)
“Azulão” – Jayme Ovalle  e Manuel Bandeira (Orquestração de Robert Sadin)

“Witness” – Spiritual

“This little light of Mine” – Spiritual

*programa sujeito a alterações

 

 

Serviço
Série Dell´Arte Concertos Internacionais
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Data: 19 de maio
Horário: 20:30h

Preços:

Frisa e Camarote: R$ 1820
Balcão Nobre e Platéia: R$ 320
Balcão Simples: R$ 200
Galeria: R$ 80
Vendas: Theatro Municipal
Disque Dell`Arte: 3235-8545 / 2568-8742
www.ticketronic.com.br

Temporada OSB 2008
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Data: 16 de maio
Horário: 20h

Mesmos preços acima

Venda somente nas bilheterias do Theatro e no site www.ticketronic.com.br


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


Formulário de credenciamento


Instituição

Editoria

Credenciado 1

Press Kit


Galeria de Imagens

Faça o download do Press Kit


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque