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Praticando o empreendedorismo no mundo do show business


Dois jovens protagonizam programa sobre bastidores do show business e viram sucesso na WEB

A modernidade representa a queda da monarquia e o surgimento de uma nova força na liderança. Nesse período podemos dizer que existe uma máquina – formada pelo mercado (bancos, indústrias e redes de distribuição), sociedade civil (Legislativo, Executivo e Judiciário) e veículos de comunicação – que penetra no individuo de maneira silenciosa, destruindo sua individualidade e padronizando o seu comportamento através da educação, dos estímulos de consumo, e das leis impostas. Não há nada mais importante manipular se- não a ideologia de seus comandados. São deveres da sociedade civil e do mercado, como instituições estabelecidas, corroer ocultamente o caráter de seus usuários. A corrosão do caráter, termo utilizado por Richard Sennet, funciona nesse sentido como uma adequação do ser humano à cultura que lhe é oferecida. No caso, o conjunto de valores, que nos são empurrados por pilares conservadores desde o momento que nascemos, transforma a sociedade em um coletivo de indivíduos submissos, inertes e emocionalmente doentes.

Para Max Weber, o homem moderno desencantou o mundo ao racionalizar a realidade vivida, tornando impessoais as relações sociais. A impessoalidade produz a atitude blasé. Essa atitude é consequência do homem urbano massacrado com um turbilhão de estímulos ou acontecimentos cotidianos, aos quais depois de certo tempo deixa de reagir, sofrendo uma espécie de anestesia, que faz com que ele não se espante com nada, tenha uma atitude distanciada, um embrutecimento produzido pelo excesso de estímulos nervosos. Não escapando desse meio conturbado e intenso, o homem metropolitano não encontra forças e nem tempo para se recuperar.

Considerando o mundo pós globalização como uma hipermodernidade, é possível um promotor social ter impacto na infraestrutura a fim de conseguir mudanças significativas na superestrutura. O empreendedorismo surge como uma força produtiva dentro do próprio modelo econômico, permitindo que a massa chegue ao poder e tenha capacidade de difusão para reproduzir algo original. É uma forma de rebeldia e quebra de paradigmas.

O empreendedor tem a capacidade de introduzir e difundir práticas menos abusivas ao mercado, causando uma auto regulação ao capitalismo. Qualquer um, desde que seja reconhecido pelo mercado, pode criar tendências e deixar um legado positivo para a humanidade. Qualquer um pode influenciar sua realidade. A honestidade e o desenvolvimento sustentável, por exemplo, são qualidades auráticas que qualificam um produto acima dos demais, fazendo com que automaticamente aquele que sustente esses valores tenha mais potencial de venda diante do público.

Fazer arte é empreender. O artista, ou melhor, o produtor de conteúdo, é um empresário, um promotor social. A arte se aproxima do empreendedorismo no que diz respeito à busca de fazer a individualidade do promotor ser relevante na esfera econômica e social. O artista utiliza a criatividade e a imaginação para produzir novas ideias, motivado pelo desejo de auto realização, busca do novo e independência.

Arte é a canalização do potencial expressivo do ser humano. Expressar-se é empreender.

O artista é um empreendedor. Ele tem que se responsabilizar (ou terceirizar o serviço) por no mínimo o planejamento, a elaboração e a execução dos projetos. As formas de atuação dependem da análise de critérios artísticos, sociais, políticos e econômicos. A grande maioria dos produtores culturais constitui micro e pequenas empresas. A atuação dessas empresas é caracterizada pela flexibilidade e ausência da divisão de trabalho. A “multiatividade” dos empresários, acostumados a fazer um pouco de tudo, de assinar contratos, a fazer marketing; e a maneira como se organiza o trabalho, tornam essas empresas inovadoras e diferenciadas.

E eu com isso?

A Vida É Uma Só é uma plataforma que mostra como jovens empreendedores do Rio de Janeiro resolveram compreender esse cenário e atuar à sua maneira. Em uma balança constante pra equilibrar a vida pessoal e profissional, os protagonistas registraram seus primeiros passos e, através do entretenimento, decidiram levar uma mensagem adiante. Pra estar aqui no Midiorama contando essa história toda semana e incentivando o diálogo é por que essa abordagem está dando resultado. Ganhamos espaço, ganhamos voz. Toda quinta feira vai ter post nosso aqui no portal, sempre com um conteúdo ácido, atual e questionador. Peace Out!

Protagonistas da série
Duda e Marcos – Protagonistas da série “A Vida É Uma Só”
Entrevista exclusiva para AV1S
Bruna Marquezine – Entrevista exclusiva para AV1S
O céu não é o limite!
O céu não é o limite!
Protagonistas da série
Duda e Marcos – Protagonistas da série “A Vida É Uma Só”

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          Por Marcos Klein, do A Vida É Uma Só


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