Muito tempo depois que Adão, Eva, uma cobra e uma maçã fizeram certo barulho, dois outros caminhos se cruzaram para contar uma nova história.

Ela tinha acabado de gravar uma demo de seu primeiro trabalho e estava decidida voltar à cena musical, que havia abandonado por causa de um relacionamento. Tinha dado um “tempo” na rotina de shows e de cantar nos trios elétricos com a sua “Bandamor”.

Estava certa de que finalmente havia encontrado sua identidade musical: terminou o romance e retomou a estrada, do ponto onde parou.

Ele já estava há um bom tempo longe de sua terra natal, rodando pelo mundo desde seus 13 anos de idade. Cresceu, amadureceu e estava redesenhando seu caminho musical, compondo sobre histórias de seu passado e sobre o país que passou a chamar de casa.

Ela precisava de um artista para cantar, em espanhol, duas músicas de seu CD; ele foi convidado, topou e embarcou para Salvador.

Ainda sob o túnel de bambus na saída do aeroporto, cantaram juntos os sucessos que marcaram a adolescência dos dois: ele, como um integrante do MENUDO, a clássica boy band que lotou estádios em todo Brasil, nas Américas e na Ásia; ela como mais uma entre as adolescentes que lotavam estádios para ver os meninos de Porto Rico.

Depois de dois “chopps” e dois acarajés na Cira, na praia de Itapuã, a amizade estava selada e ali nascia o PARAYZO.

Uma união de ritmos e forças latinas.

De um lado uma mulher brasileira, baiana, nordestina, com nome e alma de cigana: Valéria Flor Cigana.

Do outro um hombre latino, nascido no Caribe, de pele bronzeada e salsa no sangue: Roy Stephan.

Ela queria misturar forró com guitarras flamencas, ele queria misturar português com espanhol, misturar o som do Caribe com o Brasil.

Os dois queriam criar música de festa, para fazer dançar. Música caliente para suar.

Nessa ilha musical de ritmos, cores, culturas e influências, todos são bem vindos.

Bem vindos ao PARAYZO… Com ROY e VALÉRIA

DISCO – PARAYZO (Som Livre)
Produzido por Victor Pozas e PH Castanheira, que já trabalharam com Marjorie Estiano, Sandy & Junior, Capital Inicial, Lobão, Ricky Vallen, Voa a Dois, Robby Rosa, entre outros, o disco de estreia da dupla traz a força da mistura em suas 14 faixas.

Entre os compositores, o próprio Roy Stephan apresenta uma faceta pouco conhecida por suas fãs: “História de amor” e “Pais do samba e do futebol”, em parceria com Sapo e “Recuerdos” falam de suas paixões, mulheres, o Brasil e claro, o futebol.

Para unir o melhor dos dois mundos, o português e o espanhol, o disco tem três canções do casal de brasileiros radicados em Miami, César Lemos e Karla Aponte, acostumados a escrever para artistas de culturas distintas como Ricky Martin, Thalia, Jewel, Robby Rosa, Alexandre Pires, Paulina Rubio e Araketu: “Se me sube”, “Me agarra e vem” e “De onde sou” – este último hit na voz de Thalia, em sua versão em espanhol.

De um cigano, o cantor e compositor Alexandre Flores, o PARAYZO resgatou “Amor cigano-venga bailar” versão adaptada por Roy da canção Amor Gitano, que foi tema dos ciganos na novela “Explode coração”.

Dos ventos que sopram do Norte e Nordeste, o PARAYZO recebeu sua principal influência, o forró, o ritmo contagiante que transcendeu formas e que invade o Brasil:

Emerson Mozart da Bahia, Cláudio Padilha, Betinho Muniz e Dejobson Voxman da Paraíba formam um time de compositores que já colaborou com bandas como Magníficos, Companhia do Calypso e Limão com Mel, além de muitos outros grandes nomes do estilo.

São deles as sete faixas que completam o trabalho: “Se você quiser”, “Menino eu Arriei”, “Entre toques e carícias”, “Toques e delírios”, “Só o amor”, “Amo demais” e “Revanche”.

Nordestinos, caribenhos, Salvador, Campina Grande, Porto Rico, Porto Seguro, lambada, forró, merengue, salsa, violões ciganos…

É nesse território latino e brasileiro, que mistura ritmos, pessoas, instrumentos, sotaques, origens e sonoridades, que se encontra uma praia, uma nova onda chamada PARAYZO.

ARTISTAS – PARAYZO

Roy Stephan

Roy Stephan Rosselló Díaz nasceu no dia 1º de maio de 1971 em Rio Piedras, Porto Rico. Aos 11 anos ingressou na escola livre de música e, aos 13 anos, no grupo MENUDO, um dos maiores fenômenos da música pop no mercado internacional. O primeiro grupo latino que rompeu as barreiras do idioma e gravou em inglês, italiano, português e até em tagalog, língua das Filipinas.

Roy, juntamente com Rick Martin, Robby Rosa, Ray e Charlie Massó, fez parte da fase de ouro do conjunto, que foi de 1983 a 1987.

Com o Menudo, participou de diversos seriados e programas de TV nos Estados Unidos, como: “Love Boat”, “The Morning Show”, “Solid Gold”, “Good Morning América”, “Soul Train”, em grandes cadeias como “CBS”, “NBC”, “FOX”. Estrelou campanhas publicitárias para Pepsi-Cola (USA / México), Mac Donald (USA / México), Pasta de dente Crest (USA / Japão) e Scop (USA), entre outros. Também participou de importantes festivais e premiações internacionais, como o “Tokio Music Festival”, ganhando o prêmio Ouro. Em 1985, esteve no Grammy Awards entregando o troféu para Michael Jackson pelo disco “Thriller”.

Roy participou de oito albuns que, juntos, somam mais de 24 milhões de cópias vendidas no mundo todo, contabilizando 10 discos de Platina.

É do Menudo o recorde de público, com 200 mil pessoas que lotaram o Morumbi no show de 16 de março de 1984 (Guinness Book of World Records).

No cinema, participou do filme “Cannon Ball Run 2” com Burt Reynolds, com o tema musical “Like a Cannon Ball”. Aos 17 anos, Roy deixou o grupo Menudo e continuou sua carreira solo. Realizou uma turnê de um ano nos Estados Unidos, participou de um filme como ator principal chamado “Star of the Jungle” e apresentou o programa de televisão “Frente Jovem”, no Brasil.

Após se formar em Produção de TV e Cinema pelo “Art Institute” na Florida, Roy voltou para Porto Rico, onde trabalhou com o pai como Gerente de Vendas e Marketing em projetos imobiliários de alto luxo.

Através de um programa de TV, reencontrou uma filha brasileira com a qual havia perdido contato e desde então voltou a residir no Brasil.

Roy se apaixonou pelo clima, pelo povo, pela cultura e, principalmente, pela hospitalidade encontrada no Brasil. Estes fatores influenciaram a escolha de morar no país, onde fez amigos e criou raízes.

Estava compondo o repertório para um disco em português e espanhol quando foi convidado pela cantora baiana Valéria Flor Cigana para participar de seu disco de estreia. A parceria deu tão certa que logo surgiu a idéia de se trabalhar em dupla.

Valéria Flor Cigana

Valéria Machado Brandão nasceu em Itabuna, no sul da Bahia, e cresceu em Ilhéus, à beira da praia. Sua casa sempre foi uma grande festa: seu pai cantava serestas e sua mãe organizava disputados eventos e “arrasta pés”. A família era tão animada que, ainda bebê, ao chegar da maternidade, Valéria foi recepcionada por um trio de forró, que o pai convidou para celebrar seu nascimento.

Desde menina cantava ao lado do pai nas festas de família, que quase sempre tinham seresteiros e sanfoneiros.

Mas a dança sempre foi sua verdadeira paixão. Foi através dela que se interessou pelos palcos, quando participou de grupos de dança. Um dia, convidada para assumir os backing vocals de um grupo, começou a cantar e, quando viu, já estava sobre um trio elétrico em micaretas e eventos, à frente da “Bandamor”.

Os caminhos da vida e as dificuldades a afastaram da música, até o dia em que ela sonhou com uma mulher que disse: “sua sina é a música, você vai voltar a cantar e em espanhol”.

Entendeu o sinal como um recado para voltar à musica. Assim, iniciou uma pesquisa de ritmos flamencos, uniu esses ritmos com o som do forró e o swing da Bahia, gravou sua demo e estava à procura de um vocal masculino que cantasse em espanhol, quando Roy apareceu em sua vida.

Na adolescência, como quase todas as amigas de sua idade, foi ao show do Menudo no estádio da Fonte Nova em Salvador. Mas jamais poderia imaginar que, anos depois, encontraria ROY STEPHAN e que o mesmo seria seu parceiro em PARAYZO, seu trabalho de estreia.

www.parayzo.com.br

A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.