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Orchestre Symphonique de Montréal & Kent Nagano se apresentam no RJ


Considerado um dos melhores conjuntos sinfônicos da atualidade, a orquestra abre a edição deste ano da mais tradicional série de concertos clássicos do Rio de Janeiro, com o celebrado maestro Kent Nagano

Apontada como uma das melhores orquestras do mundo, a OSM teve sempre à frente grandes regentes, nomes como Zubin Mehta e Rafael Frühbeck de Burgos. Entre 1977 e 2002, o posto foi ocupado por Charles Dutoit, que desenvolveu um belíssimo trabalho com a OSM, levando-a a uma posição ainda mais proeminente no cenário internacional. Superstar das batutas, Kent Nagano o sucedeu em 2006, e teve recentemente seu contrato renovado até a temporada de 2014.

Hoje um dos mais importantes e requisitados regentes de todo o mundo, o norte-americano Naganoestará à frente da apresentação que a Orquestra faz no Rio de Janeiro, dia 25 de abril, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurando a 20ª temporada da Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013, que trará ainda este ano para a cidade, até outubro, outras oito atrações. O concerto terá ainda como convidado o pianista ucraniano Serhiy Salov. A orquestra apresentará um programa que inclui obras de Wagner, Liszt e Brahms.

A Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013, faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições e grandes musicais.

A Orquestra

Desde a sua fundação em 1934, a Orquestra Sinfônica de Montréal distinguiu-se como o principal grupamento sinfônico na vida musical do Canadá e, especialmente, da cidade de Quebec. Embaixadora cultural da mais elevada estatura, a Orquestra conquistou uma reputação internacional invejável através de suas gravações e turnês. A OSM mantém esta rica tradição sob a liderança de seu diretor musical,Kent Nagano, apresentando programas inovadores e estreitando a conexão da Orquestra com a comunidade.

A excelência e visão da OSM foram modeladas ao longo dos anos por seus diretores musicais: Wilfrid Pelletier, Désiré Defauw, Igor Markevitch, Zubin Mehta, Franz-Paul Decker, Rafael Frühbeck de Burgos, Charles Dutoit e, desde setembro de 2006, Kent Nagano.

Nesse meio tempo, a OSM empreendeu cerca de quarenta excursões e turnês. Visitou a Ásia nove vezes, a Europa dez e a América do Sul duas. Sob a direção de Kent Nagano apresentou um concerto no Théâtre du Châtelet em Paris (2006) e realizou sua primeira turnê por todo o Canadá (2007). Esteve também no Japão e na Coreia do Sul (2008) e fez sua primeira visita à Europa em dez anos (seis países e doze cidades, em 2009).

A Orchestre Symphonique de Montréal fez cerca de cem gravações para a Decca, EMI, Philips, CBC Records, Analekta, ECM e Sony, e ultimamente para o seu próprio selo, que lhe valeram um total de 49 prêmios nacionais e internacionais. As apresentações da OSM são transmitidas pela rádio oficial da Orquestra, Rádio Canadá e CBC, através de suas várias plataformas de mídia.

A 75ª temporada da OSM foi tema de um documentário da diretora Bettina Ehrhardt, Montréal Symphonie, apontado como Melhor Filme Canadense na edição de 2010 do Festival Internacional de Cinema de Arte de Montreal. O documentário Usarmituuq! Nagano in the Land of the Inuit, no qual o diretor Félix Lajeunesse imortalizou a turnê de 2008 a Nunavik, no norte do Canadá, foi apresentado no Festival Mundial do Filme de Montreal de 2009.

Preocupada em contribuir para o treinamento da nova geração musical, a Orquestra é anfitriã do concurso “OSM Standard Life”, um prestigioso trampolim para os jovens músicos mais promissores, e que este ano estará recebendo sua 73ª edição. Em junho de 2012 a OSM também acompanhou as finais e o concerto de gala do prestigioso Concurso Internacional de Música de Montreal, um degrau essencial para jovens artistas no cenário internacional.

Em 7 de setembro de 2011, sob a direção de Kent Nagano, a OSM inaugurou sua nova sede, a Maison Symphonique de Montréal. A construção desta sala de concertos tornou-se possível mediante o apoio do governo do Quebec. A acústica e o projeto do teatro levam a assinatura da firma Artec Consultants Inc. Sua arquitetura foi entregue a um consórcio formado pela Diamond and Schmitt Architects Inc. e Aedifica Architects.

Kent Nagano, regente

Famoso pela clareza, elegância e inteligência de suas interpretações,Kent Nagano sente-se igualmente à vontade no repertório clássico, romântico e contemporâneo, sendo suas características marcantes a entrega de interpretações novas e revigoradas. Em setembro de 2006 tornou-se diretor musical da Orchestre Symphonique de Montreal e diretor musical geral da Ópera de Munique. Em setembro de 2011 inaugurou com a Orchestre Symphonique de Montréal a “Maison Symphonique de Montréal”, sua nova sede.

Os maiores sucessos de Nagano com a OSM incluem ciclos completos das sinfonias de Beethoven e Mahler, o Gurrelieder de Schoenberg, versões de concerto de Tannhäuser, Tristão e Isolda e O Ouro do Reno de Wagner, Saint François d’Assise de Messiaen e séries de concertos que incluíram obras de Dutilleux (2010-2011) e Boulez (2011-2012). Nagano esteve à frente da Orquestra em turnês de costa a costa do Canadá e também ao Japão e à Coreia do Sul, além de uma longa excursão à Europa. Esteve ainda em Nunavik, no norte do Canadá (com sete músicos da OSM), duas vezes no Carnegie Hall e no Festival Internacional de Edimburgo.

Com ele, a OSM gravou oito álbuns que incluem Das Lied von der Erde de Mahler, com o tenor Klaus Florian Vogt e o barítono Christian Gerhaher (Sony), obras do compositor Unsuk Chin com a violinista Viviane Hagner (Analekta), o Concerto para piano e orquestra Nº 4 de Rachmaninov (1926) e Prometheus de Scriabin com Alain Lefèvre (Anakelta); de Beethoven, os Concertos para piano e orquestra Nos. 4 e 5 com Till Fellner (ECM Universal), e as Sinfonias Nos. 3, 5, 6, 8 e 9 (Sony/Analekta), sendo que a Nona foi gravada durante o concerto inaugural da “Maison Symphonique de Montréal”.

Natural da Califórnia, Nagano mantém estreita relação com o seu estado, tendo sido diretor musical da Berkeley Symphony Orchestra de 1978 a 2008. Iniciou sua carreira em Boston, trabalhando em ópera e como assistente de Seiji Ozawa na Boston Symphony Orchestra. Teve papel de destaque na estreia mundial da ópera Saint François d’Assise de Messiaen, por solicitação do próprio compositor que se tornou seu mentor, deixando-lhe de herança seu piano. O sucesso de Nagano nos Estados Unidos levou-o a compromissos na Europa, onde foi diretor musical da Ópera Nacional de Lyon (1988-1998) e da Hallé Orchestra (1991-2000).

Nagano passou um período importante de sua carreira como diretor artístico e regente principal da Orquestra Sinfônica Alemã de Berlim (2000-2006). Dirigiu o Moses de Schoenberg com a orquestra, que liderou no Festival de Salzburgo tanto em Der König Kandaules de Zemlinsky, quanto em Die Gezeichneten de Schreker. Esteve ainda no “Festspielhaus” de Baden-Baden com Parsifal (2004) e Lohengrin (2006), em produção de Nikolaus Lehnhoff. Em junho de 2006, ao final de sua gestão à frente da orquestra, os músicos o nomearam Regente Honorário, título concedido pela segunda vez na história do conjunto.

Em 2003, Kent Nagano tornou-se o primeiro diretor musical da Ópera de Los Angeles a manter-se como seu regente principal por dois anos. Seus trabalhos em outras cenas líricas incluíram O Nariz de Shostakovich (Ópera de Berlim), O Galo de Ouro de Rimsky-Korsakov (Châtelet de Paris), Cardillac de Hindemith (Ópera Nacional de Paris), Dialogue des Carmélites (Metropolitan Opera) e o Festival de Salzburgo, onde apresentou Os Contos de Hoffmann, Der König Kandaules de Zemlinsky, Die Gezeichneten de Schreker e a estreia mundial de L’amour de loin de Kaija Saariaho. Outras estreias mundiais incluem A White House Cantata de Bernstein e óperas de Peter Eötvös (Três Irmãs) e John Adams (The Death of Klinghoffer e El Niño).

Um dos regentes mais requisitados do mundo, Nagano trabalhou com quase todas as grandes orquestras do planeta, aí incluídas as Filarmônicas de Viena, Berlim e New York, a Chicago Symphony, a Staatskapelle de Dresden e a Gewandhaus de Leipzig. Mantém relação contínua com a Sony Classical e gravou também para os selos Erato, Teldec, Pentatone, Deutsche Grammophon e Harmonia Mundi. Conquistou Grammys com suas gravações de Doktor Faust de Busoni com a Ópera Nacional de Lyon, Pedro e o Lobo com a Orquestra Nacional Russa e L’Amour de loin de Saariaho com a Orquestra Sinfônica Alemã de Berlim.

Para a Ópera da Baviera, Nagano comissionou novas óperas de Wolfgang Rihm (Das Gehege), Unsuk Chin (Alice no País das Maravilhas) e Jörg Widmann (Babylon), ao lado de novas produções de Khovanshchina de Mussorgsky, Idomeneo de Mozart, Eugen Onegin de Tchaikovsky, Ariadne auf Naxos e Die Schweigsame Frau de Strauss, Les Dialogues des Carmélites de Poulenc, St. François d’Assise de Messiaen, Wozzeck de Berg e O Anel do Nibelungo de Wagner. Empreendeu turnês à Europa e ao Japão com a Ópera da Baviera, com a qual gravou as Sinfonias Nos. 4 e 7 de Bruckner (Sony).

Serhiy Salov, Piano

O pianista Serhiy Salov foi louvado por sua “técnica brilhante” e “seu esplêndido sentido para nuanças e colorido tonal” pela revista Gramophone. Natural da Ucrânia, Salov deu seu primeiro concerto público aos 11 anos, interpretando o Concerto em Lá menor de Grieg com a Orquestra Nacional da Ucrânia. Seu primeiro recital solo aconteceu um ano depois na Philharmonia de Donetsk. Aos 15, Serhiy Salov deixou sua terra natal e seguiu para a Alemanha, ingressando na Escola de Música de Freiburg, onde estudou com Michel Béroff. Após concluir seus estudos embarcou para Londres, onde fez seu mestrado na Escola de Música e Drama Guildhall.

O pianista tem se apresentado com grandes regentes como Leonard Slatkin, Christopher Warren-Green, Lawrence Foster, Jacques Lacombe e Yannick Nézet-Séguin e orquestras do nível das sinfônicas de Montreal, Hallé, Tóquio e Berlim, Orchestre National de Radio France, Royal Philharmonic Orchestra e Royal Liverpool Philharmonic. Salov conquistou três primeiros prêmios em concursos internacionais de piano: Dudley (2000), Épinal (2001) e Montreal (2004); um segundo (Gina Bachauer – 2010), e três terceiros (Long-Thibaud – 2001, Hamamatsu – 2003 e Tromso – 2009), assim como prêmios de público em Montreal e Tromso.

Seu primeiro CD, lançado pelo selo Analekta em 2007, foi Shostakovich Circle, levando ao público os altamente sofisticados, apesar de raramente executados, concertos para piano de Galynin e Ustvolskaya, discípulos do mestre, pelo qual recebeu o Prêmio Opus de Melhor Gravação Clássica do Ano. Seu registro mais recente, The Sacred Spring of Slavs, também pelo selo Analekta (2010), traz um arranjo de A Sagração da Primavera de Stravinsky, e recebeu grande aclamação de público e crítica.

Programa

Wagner –  Tannhäuser (Abertura e Venusberg)

Liszt – Concerto para piano nº 2— Serhiy Salov Piano

Brahms – Sinfonia nº 4


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Serviço


Rio de Janeiro 15 de abril (Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

Data:
15 de abril

Local:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro)

Horário:
20h30

Classificação:
10 anos.

Mais informações:

Ingressos:

  • Plateia – R$ 450,00 (esgotado)
  • Balcão nobre – R$ 450,00 (esgotado)
  • Balcão superior – R$ 230,00
  • Galeria (A-H) – R$ 110,00
  • Galeria lateral – R$ 80,00
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