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Liam Payne e suas novas direções


O cantor, que chega ao Brasil no final do mês para show no Villa Mix Festival, fala sobre carreira, o lado negativo do sucesso e autoconhecimento: “Sinto que finalmente posso ser quem sou e gostar de ser eu mesmo”.

Há pouco mais de dois anos, ‘Strip That Down‘ chegava às rádios e plataformas de streaming, estabelecendo-se como o maior sucesso entre todas as canções solo dos membros da One Direction. Sete singles e um EP depois, Liam Payne desembarca em Goiânia, no próximo dia 29, para show único no Villa Mix Festival.

O britânico de 25 anos tem muitas novidades para contar: além de deixar pistas que novos singles e parcerias estão chegando, o cantor foi anunciado como o embaixador da grife Hugo Boss. Como parte da divulgação de sua parceria com a marca, Liam estampa as capas das revistas Men’s Health Australia de junho e Esquire Middle East de julho.

O passado como membro de uma boyband de sucesso, claro, serviu como fio condutor das entrevistas. No início de uma década morna para o pop, a One Direction conseguiu o impossível, tornando-se a única banda da história a ter seus quatro primeiros álbuns estreando no topo da Billboard Hot 100 (um feito que nem os Beatles conseguiram em seu auge).

O sucesso estrondoso, a agenda apertada, a abordagem incessante das pessoas e o risco de se tornar notícia na primeira página dos tabloides, fez com que o cantor passasse a sofrer de ansiedade. “Desenvolvi um pouco de agorafobia. Eu nunca saia de casa. Ainda sofro um pouco com isso, no sentido de não querer sair da minha casa, mesmo que seja para fazer compras”.

Mas as coisas aconteceram sempre muito rápido e de forma precoce na vida de Liam. Quando criança, Payne costumava ir à Cornualha visitar o avô e ia com ele a um bar karaokê. Foi assim que nasceu seu amor pela música. Aos 14 anos, participou pela primeira vez do X-Factor e aos 17 embarcava em sua primeira turnê com a 1D, que vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo.

Quanto à paternidade, esta é uma conquista de vida que o cantor marcou com apenas 23. Com 24 anos, cravou seu nome na lista dos shows mais assistidos da história, resultado de sua apresentação solo para 110 mil pessoas no Oriente Médio. “Eu não comi durante o jantar antes do show, porque pensava que ninguém iria aparecer”, ele admite.

Mesmo acompanhado dos outros membros da banda, ele se lembra de seus dias solitários marcados pelo abuso de álcool. “Quando você faz centenas de shows e são as mesmas músicas todos os dias, mesmo que não esteja feliz, você precisa subir no palco e fazer”, diz ele. “É quase como colocar a fantasia da Disney antes de subir no palco e ficar puto o tempo todo, porque não havia outra maneira de entender o que estava acontecendo. Quero dizer, foi divertido. Tivemos uma explosão absoluta, mas havia momentos onde ficava um pouco tóxico”.

De acordo com Scott Henderson, editor da Men’s Health Australia, tocar neste assunto traz, pela primeira vez, certa obscuridade ao olhar de Liam. Scott pergunta se ele já se sentiu no controle em algum momento e o cantor responde: “Não. Nunca. Eu ainda luto com isso agora”, acrescenta ele. “Eu realmente luto para dizer não, porque não gosto de decepcionar as pessoas. É da minha natureza”.

Apesar das dificuldades, Payne afirma que a banda foi uma ótima experiência e que descobriu sua capacidade de encontrar equilíbrio em meio ao caos. “Houve muitas coisas erradas naquela época, mas também foram os momentos em que mais aprendi mais sobre mim”, Liam acrescenta.

Hoje, o popstar está feliz em ter um ritmo de vida diferente, mais fundamentado na realidade. O cantor afirma ter sorte por poder sair deste cenário e encontrar tempo para trabalhar da forma que acha certo. “Sinto que finalmente posso ser quem sou e gostar de ser eu mesmo”.

O caminho para Liam Payne está aberto e ele parece estar pronto para seguir em novas direções e, nós, como sempre, estaremos sempre aqui para apoiá-lo!

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Por Thi OliveiraBritish ‘n’ K-POP!


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